1
Por momentos farão a primavera na sargeta negra da tua alma.
2
E essa dor toda faz-me lembrar o meu pai que morreu na sargeta.
3
Eu também vou morrer na sargeta, como o meu pai.
4
Não sei quem costuma a ver trabalhos de limpeza das sargetas, eu não costumo ver.
5
Situação idêntica ocorreu em Sines, onde a chuva causou inundações na via pública, devido a sargetas entupidas.
6
Lutam nas ruas e nos telhados... rios de sangue escorrem pelas sargetas e as ruas estão cheias de cadáveres!
7
Acho que algumas ruas vão ter de ser fechadas se chover muito, porque também não vejo niguém a limpar as sargetas e esgotos.
8
Ao menos as zungueiras têm a sua casa de banho portátil, um pano com que se cobrem quando se agacham na entrada das sargetas.
9
O céu tinha um negrume sinistro, a chuva batia asperamente sobre as lajes das calçadas, sentia-se o gorgolejar da água a escachoar nas sargetas.