1Uma vez executado o ritual, Héracles vai a Delfos consultar a pítia.
2Tinha pedido o conselho da pítia, pagara generosamente, e ela lhe causara danos.
3Sibila era simplesmente uma pítia, uma sacerdotisa encarregada de transmitir os oráculos de Apolo.
4Filipe aproximou-se chegando quase a roçar na mão da pítia.
5Ela era chamada de pítia, em referência ao píton, que era uma de suas encarnações.
6Sem hesitar, a pítia respondeu: "Ele vai destruir um poderoso império".
7Mas o rei recusou-se: pediu para consultar diretamente a pítia e exigiu que o levassem ao adyton.
8E também há uma sacerdotisa chamada pítia através da qual deus dá suas respostas, usando a voz dela.
9Em Delfos, segundo Platão, Querefonte consultou (como normalmente se fazia) a pítia, sacerdotisa pela qual Apolo falava.
10Filipe foi então acompanhado ao adyton e pôde fazer a sua pergunta à pítia logo depois que ela entrara em condição extática.
11Algumas fontes afirmam que, ao fugir de Sínope, ele viajou até Delfos, desejando visitar o santuário de Apolo e consultar a pítia.
12Creio tratar-se de outra origem, mais diretamente ligada a um processo de consulta divina, sendo o povo o oráculo, a pítia da transmissão.
13Seguindo sua maneira habitual, a pítia responde obliquamente, não com indicações em torno do passado, mas, pelo contrário, com uma previsão do futuro.
14Egeu, então, sem quase nada compreender das palavras da pítia, resolve no caminho ir ver um amigo, Piteu, rei de Trezena, e pedir conselho.
15A pítia acrescenta ainda que Héracles, depois de cumprir os trabalhos, será imortal -não apenas pela glória, mas realmente se transformando em deus.
16Dessa fenda emanavam gases inebriantes que deixavam Pítia em estado de transe.