1Sentia a cabeça como um bolbo gigantesco, preenchido com miolos desfeitos.
2Depois, lá pelo princípio de abril, enterrou o primeiro bolbo.
3Ao fim deum momento sentiu o segundo bolbo.
4Mas para plantar o seu bolbo há de seguir todas as minhas instruções, não é assim?
5Eu lhe indicarei o dia e a ocasião em que deve meter o bolbo na terra.
6Nesta linda mão, em que a presumidinha da jovem tinha um cuidado particular, estava o bolbo.
7Depois, apanhando o bolbo, que pôs no côncavo da mão, a fim de o examinar, disse:
8Não restava dúvida; seguia à risca as instruções de Cornélio, que receava que o bolbo ficasse gelado.
9Sana desmaiou quando viu aquela espécie de bolbo de tulipa que lhe saía da manga do casaco.
10Mas que fez do bolbo, Rosa?
11A sociedade hortícola de Harlem tinha-se mostrado digna dela, dando cem mil florins por um bolbo de tulipa.
12E desembrulhando o bolbo do papel, Rosa apresentou-o ao príncipe, que lhe pegou e se pôs a examiná-lo.
13Olha, por exemplo: ao cérebro, ao cerebelo e ao bolbo raquidiano...
14Mas já era muito tarde, Boxtel tinha sabido da própria boca do preso a existência deum segundo bolbo.
15Esse pobre sr. Van Baerle divertia-se com aquele bolbo; digo, pois, que é uma crueldade roubar-lhe este passatempo."
16Com efeito, enquanto Boxtel esteve na cama, Cornélio descera ao jardim, desenterrara o bolbo, e como vimos, dividira-a em três bolbinhos.
Sobre este termo
bolbo
Substantivo
Masculine · Singular