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Os acordos de retrocessão são contratos feitos pelo Governo junto de credores estrangeiros e repassados à EDM sob certas condições.
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Da dívida total, o Plano de Negócios em referência detalha que os acordos de retrocessão são a componente que apresenta maior nível de endividamento.
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Em 2017, 3,1 por cento do PIB em novos acordos de retrocessão foram desembolsados, mas só foram reembolsados 0,06 por cento do PIB.
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No mesmo período foram colectados 21 milhões de meticais, ou seja, 0,2% da previsão mensal de contravalores resultantes dos acordos de retrocessão.
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O Governo de Filipe Nyusi admitiu que estes Acordos de Retrocessão "são um risco fiscal porque têm uma alta probabilidade de não ser reembolsados".