1
Se estou na aceitação do outro, posso gerar outro domínio de realidade.
2
E assim geramos outro domínio de realidade, e poder fazê-lo depende das emoções.
3
O xadrez é um domínio de realidade, outro conjunto de operações.
4
Cada um desses constitui um domínio de realidade definido por algum conjunto de coerências operacionais.
5
Na objetividade sem parênteses, notem que qualquer afirmação em outro domínio de realidade é falsa.
6
Cada domínio de realidade é um domínio de entes que manipulo como se fossem independentes de mim.
7
Porque ou acontece no espaço de preocupações pelo outro, ou é escutado a partir de outro domínio de realidade.
8
Eu nego o outro porque não me agrada o domínio de realidade em que está, e não porque esteja equivocado.
9
Mas eu, responsavelmente, posso dizer em meu âmbito vital "não quero este domínio de realidade" e, portanto, ajo, negando-o.
10
Se aceitamos isto e queremos de fato a convivência, então vamos gerar outro domínio de realidade no qual a aceitação mútua esteja presente.
11
Outra coisa é dizer: "Bom, acontece que nós nos aceitamos e somos amigos; não haverá a possibilidade de que geremos juntos outro domínio de realidade?"
12
Como chegar a um consenso no caso de haver explicações opostas da realidade, ou domínios de realidade opostos?
13
Todos os domínios de realidade são legítimos porque ficam constituídos da mesma maneira como coerências operacionais explicativas do observador.
