O lamarckismo não pode funcionar, a menos que tenha um fundamento darwiniano.
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Vejamos primeiro o mais eminente rival histórico do darwinismo, o lamarckismo.
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Então onde o lamarckismo se situa nesse contínuo?
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E é só a esse aspecto -o histórico -do lamarckismo que eu dou maior relevo.
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Portanto, nossa refutação do lamarckismo é devastadora.
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Esta fora disseminada por um charlatão astuto e ambicioso chamado Trofim Lysenko, que afirmava acreditar no lamarckismo.
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Tudo o que demonstrei até agora é que o lamarckismo é incompatível com a embriologia como a conhecemos.
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O leitor observará que esta é, na realidade, a mesma questão imposta ao lamarckismo, só que em outra roupagem.
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Infelizmente, o lamarckismo é insustentável.
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Embora possa ficar chocado ao saber disso, qualquer biólogo que defenda o lamarckismo está implicitamente defendendo uma embriologia atomista, determinista, reducionista.
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Mas qual é esse princípio da embriologia amplamente aceito e bem-sucedido que teria de ser derrubado para permitir a aceitação do lamarckismo?
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Buscou refúgio emumaalternativa que para mim nunca ficou inteiramente clara, mas que pode ser interpretada como uma versão obscura do lamarckismo.
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O mutacionismo equipara-se com o lamarckismo não como um rival refutado do darwinismo, mas como uma teoria incapaz de rivalizar com o darwinismo.
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Assim, não é que o lamarckismo seja uma teoria rival do darwinismo que se revelou incorreta, O lamarckismo não é absolutamente rival do darwinismo.
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Portanto, o lamarckismo precisa estar sujeito a um nível de ceticismo maior do que o habitualmente reservado ao "monstro do lago Ness".
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Respondi que, na minha opinião, não havia nenhuma, e ele aceitou isso lamentando sinceramente, dizendo que, por razões ideológicas, gostaria que o lamarckismo fosse verdade.