Fui até o parapeito e vi as sombras se alongarem nas montanhas.

Tomei essa decisão quando vi as sombras da morte enegrecendo o rosto de Aquiles.

Em realidade não o conheço, mas vi as sombras dos ancestrais cair sobre os duendes.

Eu me suicidei porque vi as sombras caindo sobre o mundo e minha geração falida.

Mas eu vi as sombras à sua volta, tentando enganá-la, usando vozes de outras pessoas.

Abri meus olhos, embora o movimento das pálpebras fosse doloroso, e vi as sombras vagas dos objetos na biblioteca.

Na porta aberta, vi as sombras dos soldados que montavam guarda de cócoras e que não se viraram quando me aproximei.

Ao cruzarmos a ponte, olhei para trás e vi as sombras das pessoas que se reuniam para assistir à passagem de Snow.

À tênue luz do luar, vi as sombras escuras e amorfas das folhas que rodopiavam por sobre as pedras cinzentas do calçamento.

Vi as sombras que criam as luzes nas paredes, tão brilhantes que resplandeciam.

Vi as sombras dos pesados corrimãos, lançadas pela lanterna do vigia sobre a parede.

Vi as sombras aumentar de tamanho, os ternos-pretos quase em cima de mim e de meu captor.

Vi as sombras nos olhos que normalmente cintilavam com malícia e, naquele momento, refletiam um homem destruído.

-Olhei para trás na direção da porta e vi as sombras de meus colegas atrás da porta.