Um género poético-musical praticado na Península Ibérica e América Latina entre os séculos XVI e XVIII.
1
Escolhi um vilancico espanhol, clássico, com coplas e seguidilhas, mas nem assim!
2
Milagros começou a cantar um vilancico, à sua maneira, deixando de lado as complexas instruções que lhe viera dando o maestro.
3
Não a aplaudiram como na pousada, ninguém gritou grosserias, mas, assim que deu fim ao vilancico, a moça soube que os havia cativado.
4
Produzia sonetos, baladas, rondéis, haicais, martelos agalopados, vilancicos, da melhor fatura.
5
Que tu cantasses vilancicos na igreja significava mostrar publicamente que haviam conseguido atrair-nos a seu seio.
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Milagros não havia voltado a cantar na paróquia nem na pousada depois dos vilancicos de Natal.
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Que fazia uma cigana descalça e suja cantando vilancicos em sua igreja?, havia podido ver em seus rostos a moça.
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Cantavam modinhas com ar de vilancicos, nas quais se mesclavam saudades e recados amorosos com loas a Nossa Senhora e ao Recém-Parido:
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Há muitos anos que não se cantam vilancicos em Santa Ana, e os padres concederam em recuperar essa tradição com uma cigana cantando-os!
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Milagros sabia da necessidade de seu batismo; havia comentado com ela Inocencio quando lhe anunciou também que no Natal ela cantaria vilancicos na paróquia.
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Toda Triana havia marcado encontro na igreja, toda Triana estava esperando os vilancicos que a cigana ia cantar recuperando uma tradição perdida fazia muitos anos.