Elemento químico com número atómico 85.
1Isso torna o frâncio (e o astato, pelas mesmas razões) altamente instável.
2Mesmo assim, o frâncio é mais abundante que o astato.
3Esse rádio então passa por uma cascata de decaimentos alfa que pulam o astato.
4Por mais estranho que pareça, o astato é muito mais resistente que o frâncio.
5Depois do polônio (passando por cima do raríssimo elemento astato), encontramos o radônio.
6O astato é até hoje o único elemento cuja descoberta foi confirmada por um não primata.
7Mas, se o astato é assim tão raro, seria natural perguntar como os cientistas fizeram esse recenseamento.
8Ao mesmo tempo, o frâncio absorve átomos de astato, fazendo com que o elemento continue sendo raro.
9Nosso cubo teria, por um período curto, mais astato do que já se sintetizou em toda a história.
10Se você tivesse um milhão de átomos do tipo mais longevo de astato, metade deles desintegraria em quatrocentos minutos.
11Não sabemos qual é a aparência do astato, pois, como diz Lowe, "é um troço que se recusa a existir".
12Por exemplo, existem, a cada momento, pelo menos entre 500 e 900 gramas do vizinho do astato na tabela periódica, o frâncio.
13E nesses 6 setilhões de quilos da Terra, a quantidade total de astato, o mais raro elemento natural, chega apenas a ridículos 25 gramas.
14E ainda haveria 160 estacionamentos idênticos a esse, do mesmo tamanho -e em todos esses estacionamentos haveria apenas um Buick Astato.
15Para enunciar isso deumaforma (minimamente) compreensível, imagine que você não faz ideia de onde parou seu Buick Astato num estacionamento imenso.
16(Para dar uma ideia da escala, é o mesmo número que usamos para calcular a raridade do astato.)