1O pobre aedo se cala, sem poder fazer outra coisa, diante de tal concorrência.
2Aqui, estamos em presença deumaestética da dor, a que separa o aedo dos seus protagonistas.
3O certo é que o aedo dos nossos gritos ainda não chegou ao cume de nitente ledo Olimpo.
4Às nossas nobres mãos de aedo
5O aedo é o órgão evanescente em seu conteúdo; seu próprio ser não conta, mas sua Musa, seu canto universal.
6O aedo é o Singular e o efetivo, pelo qual esse mundo é engendrado e mantido como por seu sujeito.
7Dedilhando as cordas do instrumento, o aedo começou a cantar uma história que já era famosa: a do Cavalo de Troia.
8O poeta palestino -um Maiakovski do mundo árabe -lendo seus poemas, hoje, como um novo aedo, em escolas, estádios e teatros.
9Para divertir os convivas, o soberano convocou um aedo -espécie de bardo da Grécia antiga, que contava histórias ao som da harpa.
10O aedo obedece, cantando como os gregos saíram de dentro do cavalo oco e "saquearam a cidade, entornando-se para fora do cavalo".
11As notícias das suas façanhas chegavam deformadas nos cantos dos aedos: na Trácia?
12Onde estão os que conversavam de ti, alto entre os mais altos aedos?
13Catulo Cearense e outros aedos sertanejos ficariam sem motivo para suas mais belas produções.
14São aedos, esses homens... Seu instrumento é grotesco?
15-Não se encontram mais por essas terras aedos ou menestréis que tratem disso.
16370 não haja, pois isto é belo, ouvir um aedo