1Este alfarrábio, não o devo ao meu velho cronista do Passeio Público.
2O autor no abrir a capa do alfarrábio, voltou atrás e deixou-a cair.
3Tudo ali revestia-se do aspecto poento e venerando daquele alfarrábio vivo, encadernado em pergaminho humano.
4Achando-o sempre debruçado sobre o telônio e a escrever e sobrelinhar o grande alfarrábio, ralhava:
5Leu e releu uma e muitas vezes a página; acabou arrancando-a sutilmente do ventre do alfarrábio.
6Mirella, morta de curiosidade, assim que se acomodou no ônibus, folheou as grossas páginas do alfarrábio.
7Felizmente o Sebastião Ferreira, quando se embrenhava emum alfarrábio, não dava pelo que ia cá fora.
8Felizmente o Sebastião Ferreira, quando se embrenhava emumaalfarrábio, não dava pelo que ia cá fora.
9Para amenizar o descanso, sacara do alforje um alfarrábio sovado e roído nas pontas, e prosseguiu na leitura já começada.
10Um dos vampiros soltou um grunhido e se aproximou para tocar o alfarrábio, e Max sentiu Vioget olhando em sua direção.
11Voltando então a capa do alfarrábio, o P. Soares leu o gordo título da obra, escrito, com tinta vermelha, em bastardinho floreado.
12Analisando depois sua atitude, era como se naquele momento, ele estivesse prestes a se atirar sobre o alfarrábio, arrebata-lo e sair correndo.
13Uma pequena amostra: alface, alfazema, acelga, cenoura, laranja, limão, azeitona, azeite, chafariz, álcool, algarismo, almanaque, alfarrábio, álgebra, zero, zênite, elixir, xarope, entre tantos outros.
14Demais, essas figuras têm cada uma seu papel no desenvolvimento da ação que o autor se incumbiu de narrar, conforme a lição do seu alfarrábio.
15Aliás, que se há-deesperar quando se respira constantemente aqueles velhos alfarrábios?
16Te alimentas de livros, devoras alfarrábios, por isso arrotas essas asneiras pseudofilosóficas.