O dr. Gérard Pontieux fora, assim como Madeleine Châtelain, nocauteado antes de ser degolado.
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Chama-se Madeleine Châtelain, tem cinquenta e um anos.
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Gelado, Danglard o contradizia: na noite do assassinato de Madeleine Châtelain, uma farmacêutica estava de plantão.
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Mas nem o assassinato de Châtelain, nem o de Pontieux pareciam beneficiar quem quer que fosse.
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Tinha, quanto a ele, passado um pente-fino na vida de Madeleine Châtelain, sem encontrar a menor mácula.
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Danglard, que estava tão derrubado quanto diante do cadáver de Madeleine Châtelain, evitou olhar demais para ele.
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-Com que então, Adamsberg, eu degolei a Madeleine Châtelain?
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Quer dizer que ele é quem degolara Clémence Valmont, depois Madeleine Châtelain, Gérard Pontieux e, finalmente, a própria esposa.
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-O caso estava nas suas mãos desde o assassinato Châtelain, e o culpado não foi pego.
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Madeleine Châtelain degolada, o homem dos círculos em liberdade, Christiane assediando-o, Danglard que estava triste, virar-se com aquilo tudo, mas para quê?
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O jovem argelino terá matado Aurélie Châtelain no domingo quando tentava roubar o carro da vítima e prosseguir com os planos do atentado.
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O Danglard diria que de tanto a senhora ficar seguindo milhares de pessoas, a Madeleine Châtelain até deve constar em algum lugar nas suas anotações.