Egum (do ioruba egun) é um termo das religiões de matriz africana que designa a alma ou espírito de qualquer pessoa falecida, iniciada ou não.
1Todas as nações, do sul ao norte, contra Exu e seu egum.
2Se for o caso de egum, faz-se uma cerimônia chamada 'troca'.
3Estala outro egum, surge num tropel, com estrondo pela porta adentro.
4O egum se aquieta, toma o ritmo e começa a dançar.
5Às vezes havia mais deum egum no salão, e a cada entrada eram.
6Surge o primeiro egum, estalando pela porta, avançando com uma espada e um punhal.
7Ordens do egum, Epifânia outro jeito não teve senão obedecer.
8O egum de Diva, estrela acesa sobre as ondas do oceano, nos longes de Aiocá.
9O egum em seu caixão barato, em sua cova rasa, adeus, Vadinho, adeus até jamais.
10Parte-se do princípio de que o egum, por ser 'cego, burro e tapado', pode ser enganado.
11Essas coisas de egum não é para qualquer.
12Epifânia tentou resistir, não pôde, o egum apontava o caminho da vida com o dedo descarnado.
13Coloca o abebê no peji dos orixás porque agora sou uma encantada, um egum de Iemanjá.
14Ninguém nem chegue perto deum egum.
15Um egum que jamais tinha visto surgiu entre eles, que, de pronto, se ajoelharam aos seus pés.
16Mirandão não queria ouvir mas ouvia, distintamente ouvia: estava possuído, enfeitiçado, com um egum montado em seu cangote.