O motor desse formidável processo de entrosamento tem sido a empresa transnacional.

A grande empresa transnacional e suas relações com os estados nacionais.

Uma grande empresa transnacional pretende construir uma nova unidade industrial paraa produçãode aço.

Em realidade, a empresa transnacional não passa deum corte horizontal nas estruturas nacionais de poder, cuja capacidade de autorregulação é, em consequência, reduzida.

Aqui, as empresas transnacionais não precisam apelar para aportes de recursos próprios para financiar-se.

Poucas empresas transnacionais disputavam um mercado fechado, com baixo nível de concorrência e preços tabelados.

Os mercados, os recursos financeiros e tecnológicos estão em grande medida sob controle das empresas transnacionais.

Os regimes autoritários estimulam a acumulação quando o desenvolvimento é comandado do exterior pelas empresas transnacionais.

Mesmo assim, essas empresas transnacionais tiveram o cuidado de se vincular a uma economia nacional convenientemente importante.

O motivo pelo qual as empresas transnacionais estão tão interessadas no liberalismo é justamente porque ele diminui o Estado.

Como nem a burguesia industrial está no comando, os bancos e as empresas transnacionais funcionam tranquilamente sem o Estado.

Aparentemente, essa mudança decorria do fato que as empresas transnacionais iam controlando progressivamente os centros de comando das atividades econômicas.

Assim, os imensos recursos financeiros que afluem atualmente para os países exportadores de petróleo estão reforçando a posição das empresas transnacionais.

São os critérios de racionalidade das empresas transnacionais compatíveis com o empenho de satisfazer as necessidades básicas da população do Terceiro Mundo?

Como o fluxo de novas técnicas está crescentemente sob controle das empresas transnacionais, estas ocuparão posição privilegiada em todos os sistemas produtivos.

A grande maioria dos países pobres que buscam industrializar-se ficam na dependência de acesso marginal ao mercado internacional como subcontratistas de empresas transnacionais.