1
Ergui os braços e enterrei os dedos nos cabelos negros, quais garras.
2
Desta vez, fui eu que enterrei os dedos no cabelo dele.
3
Fechei o punho e enterrei os dedos na palma da mão.
4
Só então tombei de joelhos e enterrei os dedos na areia.
5
Retorci os braços para liberar as mãos e enterrei os dedos em seu cabelo.
6
Em agonia, enterrei os dedos na mão disforme, tentando libertar-me.
7
Perdi a inibição e enterrei os dedos nos seus ombros, apreciando o calor da pele macia.
8
Ajoelhei-me e enterrei os dedos na terra.
9
Tirei os sapatos e as meias para andar mais depressa e enterrei os dedos na areia grossa.
10
Sem controle da vontade, enterrei os dedos nos seus cabelos e puxei-o ao meu encontro, forçando-o a beijar-me.
11
Nadei até bem perto da praia de cascalho e enterrei os dedos na areia grossa para me levantar.
12
Vislumbrei um borrão de movimento pelo canto dos olhos e enterrei os dedos dos dois lados da moldura da porta.
13
Pendurei-me no seu pescoço e enterrei os dedos na suavidade dourada dos seus cabelos, enquanto ele me esmagava contra o peito.
14
A areia sob meus pés era deum dourado-escuro e enterrei os dedos nela o máximo que pude, até ser impossível afundar mais.
15
Enterrei os dedos na fenda de energia e fiz força para rasgá-la.
16
Enterrei os dedos no solo e evoquei a energia que alimentava as raízes.
