1Ao amanhecer, como um gigantesco fanal no céu empalidecente, brotaram chamas.
2Cabelos e restos de cérebro ainda estavam colados no vidro quebrado do fanal.
3Sua cabeça bateu em cheio no fanal, que se apagou.
4E essa palavra iluminou a negra noite da minha vida, tornando-se o meu fanal para sempre.
5A única luz visível da embarcação, o solitário fanal de bombordo, iluminava seu rosto de vermelho.
6A luz deum pequeno fanal vermelho, ao pé da escada, dois outros corpos estavam estendidos.
7Na escuridão, porém, a luz forte do fanal parecia ser devorada por toda aquela densidade descorada que caía.
9Mas alguém havia apagado o fanal.
10Quando ele enfim passou diante da janela com seu fanal, espocou no quarto um clarão, um foco de incêndio.
12O direto de Le Havre apareceu, rastejante e sombrio, com o fanal dianteiro furando as trevas com sua chama viva.
13A bússola e sua lampadazinha, o outro fanal no alto, balançando no mastro de mezena...
14A rua estava deserta, a noite cobria-a com sua sombra; o acendedor de lampiões passava com seu fanal e Gamelin murmurava:
15Só a um deles o destino apresentou o fanal, que logo depois se apagou para sempre, do destino da sua pátria.
16À luz do fanal que iluminava o convés, Paul cou olhando o rosto daquele homem que devia ter a sua idade.