1À tarde, por vezes, ia à frente da casa conversar com os postilhões.
2A porta estavam duas troikas com dois postilhões a postos.
3Vagarosamente, os antigos postilhões contam suas moedas, erram na soma e chegam a resultados errados.
4Os cavalos adornados com plumas... as carruagens douradas e todos os postilhões em uniformes coloridos.
5Podia-se ouvir perfeitamente a voz de Jingle, acima do ruído das próprias rodas, incitando os postilhões.
6O tempo lhes passa devagar demais, e postilhões da vida, apressam-na com seu próprio temperamento precipitado.
7Os postilhões não mais vergavam o uniforme real, e seus chapéus estavam decorados com o tricolor.
8Os postilhões passaram com os cavalos, saudando o patrão, que pareceu não tê-los visto nem ouvido.
9Os postilhões, que haviam conseguido cortar os tirantes, desfigurados pela lama e pela carreira, seguravam os cavalos.
10Falarei com os postilhões e depois... prosseguirei.
11Pôs os postilhões de prontidão, vestiu de cocheiros os três guarda-costas pessoais e os colocou no posto predeterminado.
12Os látegos, estalando, ferem o ar como uma mosquetaria, surgem os coletes vermelhos dos postilhões, dez cavalos relincham!
13Os postilhões levavam armas carregadas.
14Vagarosamente, novas cavalgaduras surgem à nossa frente, uma a uma; vagarosamente, os novos postilhões aparecem, testando e enrolando seus chi-cotes.
15O cocheiro de Bezukov vociferava, colérico, contra os postilhões do comboio, exigindo-lhes que formassem fila deum só lado da estrada.
16De súbito, os postilhões começam a gesticular e a falar com grande animação, e repentinamente detêm os cavalos, que se empinam, assustados.