1Eu tinha chegado ao portão da escola quando meu ca valeiro de armadura brilhante apareceu.
2Ela olhou nos olhos de prata e falou diretamente com o espírito que possuía o ca valeiro.
3O gado pastava em baixo, num valeiro, em lugar por onde a imaginação mais ardente não podia fazer passar o prodígio.
4Sombras que tinham frescura na própria cor iam cobrindo os valeiros mais fundos.
5Sem aviso, chegou a Valeiro das Hortas a tempo de almoçar.
6A neve, a derreter-se, descia em enxurradas pelos valeiros e ensopava os caminhos.
7Impreciso e tímido, hesitava como se receasse saltar os valeiros.
8Os valeiros iam-se enchendo de sombra e de nostalgia.
9Em Valeiro de Hortas, André Loureiro foi conduzido ao hospital, com ferimentos nas pernas e nas costas.