1Sobretudo quando está em causa um personagem lendário como o Djélâl bey!
2À guisa de resposta, Süreyya bey recitou-me oito das suas dez mil lengalengas.
3Enfim, Galip bey não quereria transmitir os seus protestos de amizade a Ruya?
4Süreyya bey também tinha lido o romance, cujo título original era Professor Unrat.
5Apresentei-me a si, Djélâl bey, mas provavelmente você não se lembra de mim.
6O Djélâl bey tem alguns truques bem dominados, mais nada.
7Mudaste muito desde a última vez, Galip bey, meu rapaz.
8Süreyya bey confessou-me que todas as lengalengas que acabara de recitar eram de sua autoria.
9Era verdade que Djélâl bey estava zangado com o pai por causa deum apartamento?
10Sempre pensei que o Djélâl bey não tinha outros parentes excepto a sua falecida mãe.
11Sabe que, também ele, como o Djélâl bey, começou por interpretar sonhos, há seiscentos anos?
12Estava desolado de ver Galip bey regressar a Istambul, a essa cidade onde o declínio começara.
13E como poderemos saber ao certo que também você mesmo, Galip bey, não é um desses iniciados?
14Quando poderia Galip bey voltar a visitá-lo?
15Galip bey, meu filho, o teu primo Djélâl não passa deum desvairado, deum pobre tipo.
16Era por isso, concluiu Süreyya bey, que um seguro de vida já não teria qualquer utilidade para ele.