1Se eu corria, eles corriam; se parava, eles paravam, numa mimese perfeita.
2Uma mimese de tudo aquilo já lido, experimentado de outros autores?
3É a partir deste contexto que podemos compreender a configuração do recurso adorniano à mimese.
4É que são estranhas à ideia da mimese realista.
5A mimese da arte parte da realidade, é óbvio, mas não a copia tal e qual.
6A mimese pictórica não é, portanto, apenas imitação.
7A coercitiva mimese naturalista vai se ressentir e ser denunciada, por alguns, como um grilhão inescapável.
8A mimese aparece assim como reconhecimento de si na opacidade do que só se oferece como negação.
9À primeira vista, Lacan simplesmente não operaria com a distinção adorniana entre falsa projeção narcísica e mimese.
10Afinal de contas, é através da mimese que a humanidade amplificou e continua amplificando todo o seu conhecimento.
11A diferença entre diegese e mimese.
12Dessa relação ontológica fundamental brotam os traços específicos da mimese artística que tentei explanar detalhadamente na obra anteriormente citada.
14Se isso for uma mimese, ainda bem que o assassino não se manifestou a respeito...
15Como se as expectativas postas na mimese já fossem realizadas quando compreendemos de maneira correta o que são afinal relações intersubjetivas.
16O camaleão berrante representa uma outra teoria da ficção e da mimese, a saber, aquela que postula o princípio da invenção.