Ao assumir postura artística diante da vida, ele produziu uma artetrágica, dionisíaca.
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A artetrágica é sua expressão, a "vontade de verdade", sua negação.
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No que concerne a estes inícios de artetrágica, está Schiller igualmente com a razão.
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A artetrágica opõe-se à racionalidade filosófica e científica.
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A vontade de potência e a artetrágica
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Com isso ele pôs, intencionalmente, a artetrágica na mesma conta da cosmética e da culinária.
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A artetrágica apresenta a luta dos contrários que reúne esses dois elementos, fazendo-os aparecer simultaneamente na tragédia grega:
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Estes últimos são, assim, em relação aos primeiros, o que toda a artetrágica é em relação à epopéia.
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De acordo com tal ideia, somente a artetrágica seria capaz de recuperar a perda ocasionada pela "civilização socrática".
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Mas, enquanto a artetrágica se exerce positivamente, por se reconhecer como criação, expandindo a vontade de potência, a racionalidade é decadente.
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É bom, então, não ficar perto de Sócrates conversando com ele, desdenhando a música e as partes mais importantes da artetrágica.
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Não mais a arte da aparência, mas a artetrágica era a forma de magnificação: nela todavia aquela arte da aparência foi totalmente absorvida.
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Para Nietzsche, a artetrágica resulta da vontade de potência positiva, pois se baseia no saber dionisíaco, onde os instintos fundamentais de vida estão liberados.
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Se tivesses alcançado a maturidade, pela graça da fortuna, todos antevíamos em ti Macareus, um grande homem, um mestre da artetrágica entre os gregos.