1A escravidão gasta, caleja, petrifica, mata o coração do homem escravo.
2Um candeeiro iluminava pobremente o fundo da caleja, de onde ele viera, e o resto estava imerso nas sombras.
3Sabe que a ofensa grosseira ou caleja a alma, se é infame, ou a indigna se ainda resta algum brio.
4Pessoas saem de portas, portinholas, becos, calejas, travessas, porões que se abrem ao nível da calçada.
5No terreiro do Paço circulam seges, calejas, estufas, liteiras, coches, pessoas a pé, a cavalo, algumas a acolher-se ao Paço da Ribeira.