1Queria abraçar o Ditinho, conversar, mas não tinha diligência, não tinha ânimo.
2Aí o Ditinho pode aproveitar as brecha e tentar faturar uns gols.
3Mas Ditinho responde: sua bengala, a partir de hoje, sou eu.
4Deixa o Ditinho livre para tentar o gol, os gols.
5Está quieto sofrendo de saudade dos seus companheiros da rua, Ditinho mais o gato.
6Gonçalves sorriu, chamou-lhe tolo e aquietou-lhe o ânimo; não valia a pena irritar-se por ditinhos.
7E via-se perfeitamente que aqueles ditinhos alegres nada tinham, para ele, de engraçado ou divertido.
8Drelina, branca como pedra de sal, vinha saindo: -"Miguilim, o Ditinho morreu..."
9Ditinho chega depois, vindo de jantar um lixo.
10Acho que o Ditinho quer dar para você.
11Aturar a mulher, a sua tirania, e ouvir a todo o momento ditinhos, alusões, ah, não!
12Pelé e Coutinho, Mané e Ditinho.
13O Ditinho esta em glória.
14Vai encontrar seus dois vigentes amigos: um gato silvestre e Ditinho, o menino da rua, desses que perderam morada.
15Era capaz de brincar com o Dito a vida inteira, o Ditinho era a melhor pessoa, de repente, sempre sem desassossego.
16-"Mãe, fala no Ditinho..." Queria sonhar com o Dito, de frente, nunca tinha sonhado.