Dois bastiões desertaram o escravismo em 1887: a fé e a força.

O capitalismo não surge do fim do escravismo ou não surge sozinho.

Contudo, a extensão e o impacto do escravismo não têm sido suficientemente sublinhados.

Enfim, uma terceira deformidade gerada pelo escravismo afeta diretamente o estatuto da cidadania.

No Brasil, não houve uma passagem direta do escravismo ao capitalismo.

O escravismo, antes escorado no costume, ficara dependente das garantias legais.

Não se pode ir do escravismo ao capitalismo diretamente, queimando a etapa feudal.

Trouxeram da Europa a teoria e a prática do escravismo.

O escravismo que predominou aqui não é incompatível com o modo de produção capitalista.

Para o grande orador, o escravismo nascia da violência e era uma perversão moral.

Houve um feudalismo no Brasil, em vastas áreas, que conviveu com o escravismo litorâneo.

Enquanto a circulação predomina sobre a produção, o escravismo será funcional parao capitalismo.

Por que, então, muitos séculos depois, o escravismo no Brasil?

Mas, depois do fim do escravismo, essa foi uma região secundária na economia do café.

Trata-se deum escravismo específico, moderno e não clássico.

Ao final, preservaram o escravismo em nome do pragmatismo econômico e das convenções sociais vigentes.