1Ouviu dizer o santo e senha no lôbrego corredor; parou e pôs-se a escutar.
2Foram estas as últimas palavras que com voz fúnebre e sumida proferiu naquele lôbrego recinto.
3É manha do homem: não pode ver um buraco lôbrego sem pensar em meter nele outro homem.
4A montanha parecia uma costa rochosa, e o céu lôbrego lembrava um oceano quebrando sua espuma na praia.
5Em duas saletas, que uma abertura em arco, lôbrego arco de pedra, separava -duas enxergas sobre o soalho.
6Essas carruagens, não obstante, iam escasseando cada vez mais à medida que os seus passos o aproximavam do bairro lôbrego da pensão.
7E foi como se, arrancado ao inferno deum pesadelo lôbrego de nojo e perversão, eu voltasse à realidade misericordiosa de bondade da vida.
8No lôbrego porão pelo qual caminhavam dava para divulgar sacos e caixotes empilhados aqui e acolá e algo como palha farfalhava sob os pés.
9Pois foi lá que eu desentranhei do seio estes lôbregos lamentos.
10Em mais lôbrega e medonha masmorra que a primeira jazia Estácio.
11E botou-se, o corajento, naquelas solidões ainda mais lôbregas, a levantar outra casa-forte.
12Ao chegar à praça Onze, tomamos por uma das ruas transversais, escura e lôbrega.
13A casa em que nasceu o grande ficcionista situava-se na lôbrega rua de Kervegar.
14Mergulhado sempre numa lôbrega penumbra, aquele claustro pequeno parecia o pátio estreito deumabastilha.
15Desceram uma escada de pedra, estreita e lôbrega.
16À noite regressavam às suas barracas, às suas casas baratas e aos lôbregos andares onde viviam como sublocatários.