A maioria não estava preparada para entender aquilo, a morte de Lantânio.
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E esses dois, o moço e o velho, iam debater Lantânio.
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Um pai não pode querer ver um filho sofrer, são palavras de Lantânio.
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E Lantânio disse que o Senhor lhes respondeu.
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Ali eu fazia Lantânio e ele, o coronel.
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O Ramires se virou para mim e comentou que a morte de Lantânio ocupava mais de sessenta páginas.
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E sobre Lantânio a peça de doutor Ênio diz que ele nunca falava, a não ser quando perguntado.
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Só se falava em Lantânio.
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Foi isso que disse Lantânio.
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Tempos atrás o capitão dos vermelhos, que é batizado a contragosto, muitas vezes era chamado pelos seus correligionários de Lantânio.
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E o pio Lantânio às vezes chegava às alturas, soava interessante pela extravagância de seu credo, pelo fervor do seu sistema.
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Vi que ele obviamente se encanta com Lantânio a ponto de querer descrever, na peça, os detalhes do fim do místico.
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Ele queria que eu fizesse o padrinho do coronel Carmelo e também a presa desse coronel, que era o místico Lantânio.
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Ali, ele próprio explicava a cena do enterro de Lantânio e como ele queria mostrar com aquilo a fragilidade dos ideais.
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Naquela famosa segunda-feira, ficamos sentados lá embaixo aguardando doutor Ênio voltar com as cópias mimeografadas do texto sobre a morte de Lantânio.
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O que ela me cobrava, sem ter coragem de dizer, era o meu envolvimento no drama de Lantânio, que ela achava uma péssima ideia.