1Malti acendia um cigarro, na mesma posição, guardando a entrada do galpão.
2O mesmo golpe atingiria Malti, mas ele o bloqueou com o braço.
3Malti a fez mover-se em círculos, perseguindo-a, medindo-a, tentando minar sua confiança.
4Malti acertou-lhe um soco no estômago que a fez ver estrelas.
5Malti sorriu, seus olhos injetados deixavam claro que ele tinha muito apresso pela lâmina.
6Malti revidou e por pouco não acertou o nariz dela.
7Malti já não tentava se defender, era apenas o saco de pancadas de Lana.
8Malti levou a mão à boca e cuspiu o sangue aos pés de Lana.
9Foi o suficiente para Malti investir novamente, jogando-a no chão e caindo pesadamente sobre ela.
10Esse é o cara que escapou quando armaram a emboscada do Malti para me pegar.
11Para a agente, Malti e sua turma simbolizavam o que de mais podre existia na humanidade.
12Lana sentiu lágrimas ardendo em seus olhos quando braços decididos a tiraram de cima de Malti.
13De onde estava, ouvia Malti assobiando feliz, ansioso.
14Sua visão turva apenas identificou Malti se erguendo em sua direção, ela recuou e sacou a pistola imediatamente.
15O sangue de Malti pingava em seu rosto e a expressão deum ódio maníaco tilintava em seus olhos.
16Malti e o outro avançavam lado a lado, com os sentidos aguçados, à procura de Lana pelos cantos mais escuros.