1Nenhum deles ouviu o suave serpejar da pele queimada do Mestre quando ele se movimentou.
2Algum tempo aquele tropel serpejou cerca, até que perdeu-se na distância.
3Suas ruas subiam as encostas e serpejavam pela esplanada, a cavaleiro do mar.
4Vestido do Camilo, verde, grudado à pele, serpejando no terraço.
5Uma vereda havia que serpejava pelo dorso do espigão e saía no tope da garganta.
6Um escasso ribeiro descia em cascata rumorejando por entre as pedras, e serpejava à sombra das bananeiras.
7Seguia serpejando, deslizando devagar, guiado pelas notas da campainha, a pontilharem, nítidas e claras, o silêncio das chapadas.
8O rosto, alongado, era deumacobra, assim como a língua, comprida e bifurcada, que serpejava no ar.
9Descendo-se da cabana pela vereda tortuosa que serpejava entre as pedras, dava-se emum pequeno lago, alimentado pelas águas do rio.
10Entre as pitas e crautás, que formavam touças aqui e ali, em torno de algum arvoredo, serpejavam trilhos, cruzando-se em várias direções.
11Alguma vez hesitou, como incerto da resolução que devia tomar; olhou para trás, ou enfrestou pela vereda que serpejava diante dele vistas impacientes.
12E foi assim que um dia veio a chamar-se Ceará o rio onde crescia o coqueiro, e os campos onde serpeja o rio.