1Verdade é que a égua mancava das mãos, mas inda assim valia 10 mil-réis mais do que o rocinante zanaga.
2E ria alvarmente, cofiando os matacões; ao passo que o Zanaga, renovando o fogo:
3Entretanto o Serafim, o Esticado e o Zanaga prosseguiam na sua digressão doutrinal pelas tabernas.
4Entrou ao tempo, derreado e trémulo, o Zanaga.
5Acolitavam-no o Esticado e o Zanaga, com a pupila vinolenta e o gesto vingador, polarizados no mesmo evangelizador empenho.
6E fala-se também ao Zanaga, aqui dos Fosfores, ao Manoel António, da Vidreira, hein?...
7O cachimbo homérico do Zanaga, apagado, riscava no espaço, ao sabor das nervosas deslocações daqueles beiços de cafre, cabalísticas ameaças.
8-Então... diz que é para levar as massas ali pro alto de S. João, -chalaceou o Zanaga.
9-Lá estavam assim, entre outros, o Queimadela, o Adelino, o Manuel António, da Vidreira, o Zanaga, dos Fósforos, o Romão, do Campo-Grande.