Nas circunstâncias que se detalham a seguir, os negócios jurídicos de disposição desses bens, pelo devedorinsolvente, são inválidos.
2
A fraude contra credores é o defeito do negócio jurídico de alienação de bens do patrimônio do devedorinsolvente.
3
Poderá haver anulação do negócio jurídico se o devedorinsolvente doar imóvel do seu patrimônio a um irmão seu.
4
Dá-se fraude a título gratuito, quando o devedorinsolvente aliena seus bens de forma gratuita, ou seja, doa-os, por exemplo.
5
Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedorinsolvente tiver dado a algum credor.
6
Já na fraude a título oneroso, o devedorinsolvente aliena seus bens, recebendo em troca contraprestação, como quando os vende.
7
Nessas hipóteses, o devedorinsolvente submete-se ao regime da insolvência civil, tal como ocorre com os não exercentes de atividade econômica.
8
Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedorinsolvente quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
9
Combateram a rígida lei que permitia a um credor manter em cárcere privado um devedorinsolvente, vendê-lo como escravo e até mesmo matá-lo.
10
É o caso da "concordata civil", em que o devedorinsolvente celebra judicialmente com seus credores acordo no sentido de suavizar seus débitos.
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11.2.6 Da execução por quantia certa contra devedorinsolvente
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Não se pode generalizar, portanto, a tese de que os senhores de engenho eram devedoresinsolventes no sistema do capitalismo comercial.
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Nos Estados Unidos colonial e nos primeiros anos da República, os devedoresinsolventes podiam ser presos ou condenados à servidão contratual.
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748 e seguintes do Código de Processo Civil, recebendo o nome de execução por quantia certa contra devedorinsolvente.
15
"Nobreza" constituída por devedoresinsolventes, com a corda no pescoço depois da demissão de Maurício de Nassau.