1Essa alvéloa bem protegida, no calor do seu ninho, seria ele mesmo de volta à Holanda?
2Ora, um belo dia a alvéloa se levantou e saltitou sobre a frágil fortaleza, logo seguida pelo macho, que tremia de contente.
3Ali vemos, entre outros, uma alvéloa no seu ninho, uma aranha no meio de sua teia com os cadáveres de insetos nas bordas.
4Da charneca, uma alvéloa juntou-se a ele com um chilrear estriduloso, lá de seu poleiro emum tojo -uma tênue espiga amarela no escuro.
5Banhavam-se as alvéloas nas lagoas, onde costumam fazer tão graciosos ninhos.
6Nesse instante, porém, as alvéloas voltaram familiarmente a pousar-lhe na cabeça e nos ombros.
7O casal de alvéloas que ali costumava fazer o seu ninho queria, naquele dia precisamente, começar a construí-lo.
8Uma das alvéloas atirou-se feito uma flecha na mão erguida de Hatto e nela depositou sua fibra de raiz.
9Porém as alvéloas retornaram e tentaram inserir as fiadas do seu ninho entre os calosos dedos do velho ermitão.
10Ao despontar do dia, as alvéloas cuidaram, a princípio, que os acontecimentos da véspera não passavam deum suave sonho.
12Segundo essa visão, os caminheiros, as toutinegras dos caniços e as alvéloas são antigos inimigos de suas respectivas gentes de cucos.
13E as alvéloas retomaram o seu trabalho, sem mais se deterem na consideração das maravilhas de que é tão rica a natureza.