1Quando volta, exibe a imagem deum alcíone, o tal pássaro.
2Suas sobrancelhas, arqueadas como jamais as vira, cercavam os globos de suas pálpebras como um ninho suave de alcíone.
4Ao ver esses preparativos, Alcíone tremeu, como se tivesse pressentimento do mal.
5Alcíone olhou ao redor, como se ele ainda pudesse estar por ali.
6Não encontrando o marido, Alcíone esmurrou o peito e rasgou as vestes.
7E lá vai Alcíone cumprir a tarefa alheia às suas responsabilidades.
8Alcíone abraçou-se ao marido e seguiu com ele até o palácio:
9Enquanto isto, na Tessália, Alcíone contava os dias paraa voltade Ceix.
10Alcíone, gemendo e soluçando, procurava em seu pesadelo abraçar o corpo do marido.
11O nome de Alcíone, porém, era o que mais vezes vinha aos seus lábios.
12Alcíone ergueu os olhos lacrimosos e viu o marido de pé no convés, acenando-lhe.
13Alcíone, filha de Éolo, era sua esposa, amante e dedicada.
14Porém, logo que revelou sua intenção à esposa, Alcíone, esta estremeceu e tornou-se mortalmente pálida.
15E, ao vê-lo aproximar-se, Alcíone tremia cada vez mais.
16Milton, em seu "Hino à Natividade", assim alude à lenda Alcíone: