Classe de partículas elemententares que obedecem à estatística de Fermi-Dirac.
1Numa teoria supersimétrica, todas as partículas subatómicas têm uma parceira: cada fermião está emparelhado com um bosão.
2O electrão é um exemplo de fermião.
3É necessário encontrar um princípio de simetria que os ligue, que transforme um fermião em bosão, e vice-versa.
4De modo análogo, a supersimetria anula as divergências, porque as partes do bosão e do fermião se anulam umas às outras.
5No entanto, estes dois contributos ocorrem sempre com sinais opostos, uma vez que o contributo do bosão anula completamente o contributo do fermião!
6Tais partículas são designadas colectivamente como fermiões, do nome de Fermi.
7Para unificar a matéria e a luz, é pois necessário combinar fermiões e bosões.
8Os fermiões podem ser unificados com bosões através da supersimetria.
9Os bariões estão unificados com os fermiões através da supersimetria.
10Os mesões, diga-se de passagem, apresentam spin 0 e, por isso, não são fermiões.
11Assim, a supersimetria representa elegantemente a dualidade entre bosões e fermiões, entre forças e matéria.
12Os termos relativos aos fermiões anulam-se precisamente contra os termos relativos aos bosões, produzindo resultados finitos.
13Infelizmente, o procedimento inicial, que consistia em ligar uns aos outros fermiões e bosões já conhecidos, fracassou.
14Assim, só podemos ter uma teoria supersimétrica para dimensões baixas com igual número de fermiões e de bosões.
15Quando examinamos as restantes divergências, verificamos que são de dois tipos, provenientes das interacções de bosões e de fermiões.
16(As partículas com spins meio inteiros chamam-se fermiões incluem o electrão, o neutrino e os quarks.)